domingo, 30 de outubro de 2011

"Me dá um tapa.

Me joga na sarjeta.

Me corta de vidro.

Só não me olha como se estivesse olhando o nada.

(...)

Eu quero o veneno do sangue.

A sujeira da alma.

O prego nos dedos.

(...)

Vida.

Ódio.

Paixão.

(...)

Amor só é vida se não for pintura.

Pintura fica ali.

Quem quer compra.

Mas só olha.

(...)

Eu quero língua.

Quero mão.

Abraço.

Gemido.

(...)

Não me olha feito vaso.

Sei que é flor.

(...)

Flor é vida.

Vaso só serve pra jogar na TV."
 Primeira vez que repito esse post e não vai ser a última.

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